terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Degredo - Biblioteca Municipal de Amarante

Degredo - Biblioteca Municipal Albano Sardoeira - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Degredo - Biblioteca Municipal de Amarante

(A meter água desde 2003)

O lixo espalhado pela cidade de Amarante foi, desde sempre, uma preocupação minha. Ora, esta problemática do lixo pode ser analisado em quatro diferentes perspectivas... já para não falar de uma quinta que é a dos marcianos quando descem a esta terra.
Assim sendo, podemos analisar a coisa pelo prisma do porco ou da porca, do reco ou da reca que, individualmente ou em grupo, emporcalha(m) a cidade a torto e a direito sem qualquer respeito por todos os outros que a habitam e por todos os que a visitam. Este post de 2007 vai nesse sentido, este de 2010 também e mesmo este datado de 2014 é uma variante do mesmo assunto, e isto só para dar três exemplos de uma das minhas grandes preocupações com a cidade onde nasci e onde permaneço.
Depois podemos analisar a coisa pelo prisma de quem não limpa ou não manda limpar por forma a que a cidade esteja sempre um brinquinho... sim, há cidades assim espalhadas pelo mundo, onde a limpeza impera porque, por certo, é o resultado de uma das grandes preocupações dos representantes do povo, eleitos e mandatados por este para o exercício de um poder que deveria ser sempre exercido de forma humilde - de facto, estão lá para servir - e que é sempre temporário, graças aos deuses todos!!!, por certo! E vou só deixar um exemplo, este, que a conversa já vai longa.
Há uma terceira vertente que é a que aborda o assunto pela perspectiva do turismo e dos turistas que por aqui deambulam procurando a Princesa do Tâmega. É o caso deste post.
E há uma quarta vertente, a das pessoas que, literalmente cansadas de ver a porcaria à sua frente, pegam nas vassouras e varrem um chão que é de todos, pegam nas enxadas e cortam as ervas e eu sei lá!" e não preciso sair da minha rua para deixar dois exemplos, aqui, neste ano de 2017 e este exemplo do já mais recuado ano de 201.
É claro que todas estas perspectivas se cruzam e aparecem abordadas não de forma estanque na maioria dos meus posts sobre o lixo.
Finalmente, há uma quinta perspectiva que é a dos marcianos e que se manifesta de forma grave. Se o município de Amarante está ocupado por políticos do ps, os marcianos, simpatizantes ou filiados deste/neste partido político, não vêem o lixo, fazem de conta que não vêem o lixo ou, pelo menos, tal não os parece incomodar. Se forem do psd... ambos os dois... estranhíssimo... não é que acontece o mesmo?
Ora, vem isto a propósito do estado deplorável em que se encontra a Biblioteca Municipal de Amarante, obra maravilhosa do ponto de vista arquitectónico, mas literalmente a meter água desde que foi recuperado este magnífico edifício onde se encontra instalada e que já foi casa particular (Casa da Cerca) e convento de freiras (Convento de Santa Clara).
Repesco o que escrevi aqui, em 2014, devia eu ser marciana do psd... porque os de partido contrário conseguem ver tudo, tudinho:

Não é Património Mundial da Humanidade. Também não é Monumento Nacional. Mas, caramba!, exteriormente falando, mete nojo.
E merecia outro respeito... não?
Quem a lava?

Agora, por certo marciana do ps, volto à carga. Porque por certo sou mutante... para além de marciana. 

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