quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Educação no Século XXI


Educação no Século XXI

Confesso que ando à procura de um equilíbrio entre o ontem, o hoje e o amanhã desejando não perder o rumo no meio da velocidade estonteante.
Confesso que ando à  procura de um equilíbrio entre o ontem, o hoje e o amanhã porque o Mundo pula e avança e parada é que eu não fico.
E do que é que eu estou para aqui a falar?
Pois estou a falar da História... que é disso que se trata quando falamos da Escola/Educação do século XIV, XVII, XIX ou XXI.




Friends Will Be Friends



Friends Will Be Friends

Friends algures pelos anos 70.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

A Sala de História Ideal

Mosteiro de Santa Clara - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

A Sala de História Ideal

Há uma categoria de aula velhinha que, manifestamente, se encontra no topo das preferências dos meus alunos e no topo das minhas próprias preferências e que implica a saída para o exterior do recinto escolar e a deambulação pelo centro histórico de Amarante. Claro que, por norma, as deambulações não são feitas ao acaso... muito embora até assim pudessem ser feitas, ganhando, talvez!, por esta via, espontaneidade e leveza... mas tal não é possível, não com tempo contado ao minuto e em que tento sempre não entrar aulas adentro de terceiros que, como eu, têm o tempo demasiado contado, demasiado espartilhado para a leccionação de programas gigantescos adequados a um desenho curricular que, no caso da disciplina de História, já foi o nosso e que implicava três tempos de 50 minutos semanais contra os actuais dois.De chanfrados! Mas adiante.
Hoje, logo a seguir ao almoço, tive o prazer de acompanhar uma turma do 7.º ano de escolaridade ao que foi, um dia, o Mosteiro de Santa Clara e que na actualidade é a Biblioteca Municipal de Amarante e os restos mortais de uma capela anexa já muitíssimo mutilada sob a acção de tanta gente não desperta, minimamente, para as questões do património e para a sua importância.
Estou convencida que o que se ganha, durante uma aula deste tipo, em entusiasmo, afectividade, respeito pelo legado dos nossos antepassados, atitudes e valor, junto da nossa clientela, constituída por alunos, não é coisa desprezível nem de somenos importância e que, por isso mesmo, todos nós, docentes, deveremos alimentar esta fonte, de quando em vez, sempre que se torne adequado, sempre que se torne imperativo.
E assim foi, foi um imperativo visitarmos as escavações arqueológicas que decorrem em Santa Clara até sexta-feira numa parceria feliz entre a Escola Profissional de Arqueologia do Freixo, no Marco de Canaveses e a Câmara Municipal de Amarante. Hoje foi dia de novidades sobre os achados, contadas em primeira mão.
Agradecemos a amabilidade, a simpatia e o profissionalismo de sempre e prometemos voltar, certo dr. Daniel Ribeiro?
Tenho a certeza que a miudagem reconhece agora muito melhor a importância do trabalho dos arqueólogos e da arqueologia para o conhecimento da História da Humanidade.
Um dia, por certo, estes miúdos e miúdas recordarão esta aula com carinho...



Nota - Mais informação sobre O Mosteiro de Santa Clara aqui e aqui.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Projecto Embrulha


Projecto Embrulha

Contra o desperdício alimentar, marchar, marchar, marchar!
Sempre. Combater o desperdício alimentar é um imperativo de todas as comunidades educativas.

domingo, 24 de setembro de 2017

A Luta dos Professores


A Luta dos Professores

Hoje e sempre, os professores portugueses às voltas com a falta de respeito que chega de cima e atinge os de baixo. Hoje uns, amanhã outros e assim sucessivamente, de experimentações em experimentações sem que se acautelem consequências para a vida de tantos e tantos profissionais e para as suas famílias.

sábado, 23 de setembro de 2017

Amarante e as Lutas Partidárias

A Ponte É Uma Passagem - S. Gonçalo - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Amarante e as Lutas Partidárias

As lutas partidárias, principalmente as que se travam e que não são a feijões, são quase sempre excessivas, porque há sempre quem fala e quem escreve o que não deve e que mete o pé na poça com palavras e atitudes que estão longe de dignificar a Política.
Todo o homem é um animal político, já o sabia Aristóteles, e isto é válido para todos, mesmo para aqueles que aparentemente estão a milhas da Política, nada se importam, se abstêm, se mantêm à margem, não querem saber.. e têm raiva de quem sabe.
Assim, se eu desatar a postar flores no facebook... sim, isso pode ser Política... mesmo que eu não escolha flores cor-de-rosa ou cor de laranja, amarelas ou azuis... ou cor de burro quando foge.
E quando eu afirmo em sala de aula, ou noutro sítio qualquer, que, enquanto cidadãos, que somos, devemos estar vigilantes sobre o que nos rodeia, devemos estar atentos, ser interventivos e participantes, dotados de pensamento próprio e que não devemos tomar por bom tudo aquilo que nos garantem ser bom apenas porque sim, estou a fazer política. E podia continuar a apresentar mais exemplos porque tal como não podemos escapar à História... também não podemos escapar à Política.
A Política está para além do poder e está para além dos partidos políticos e não pode ser refém deles nas pessoas que os ocupam. A Política tem de estar na Pólis, tem de estar rua, em mim, em ti, em quem a apanhar.
Nos últimos dias tenho assistido ao mesmo de sempre, provavelmente ao mesmo que acontece um pouco por todo o país, ou seja, ao desfilar de tantas e tantas promessas que mais parecem caneladas nas pernas desta... vá lá! gata escaldada que da água fria tem medo. E ai se um espírito tresmalhado ousa uma opinião própria a marimbar-se nas tricas políticas locais entre gente que, por vezes, parece esquecer-se da vergonha na cara e esquecer-se que a sua inocência política ficou algures perdida lá muito atrás no tempo e se acentua quando agora atira à cara de outros aquilo com que um dia pactuou e vice-versa e versa-vice... e podia continuar quase indefinidamente porque nem vislumbro o fim desta história muito triste.
E chego a Amarante. Amarante não é propriedade de um só e muito menos é propriedade de quem exerce o poder de forma efémera ou de quem a ele se candidata. Porque Amarante já cá estava antes de a este mundo chegarmos e, provavelmente, a nós vai sobreviver. Mas, se assim é, também é verdade que por agora é a Nossa Cidade, aquela que amamos, aquela que calcorreamos todos os dias. Por isso, se conseguirmos colocar uma Amarante Asseada acima da trica, da dica, da voz e do interesse específico e imediato por que se gerem os partidos políticos, Amarante só poderá ganhar com o asseio.

nota - A ponte é uma passagem... p'rá outra margem...

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Outono


 Outono - S. Gonçalo - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Outono

Porque parece que entramos nele.

Promessas e Afirmações Eleitoralistas


Promessas e Afirmações Eleitoralistas

Hoje deixo dois exemplos do que não tolero, mas que abunda!... especialmente em períodos eleitorais. Ele são promessas de realização de obras que não se podem fazer... as promessas, ele são afirmações feitas alto e bom som do que se conseguiu fazer... sem se fazer. Quem dá estes exemplos, podia dar outros exemplos quaisquer porque este é o tempo das intoxicações muitas e das promessas que jorram a rodos porque é fácil prometer. Independentemente de todas as circunstâncias conjunturais que por certo as explicam, as promessas e as afirmações eleitoralistas ficarão sempre coladas a quem as profere sabendo nós que por mais que uma mentira seja repetida jamais se transformará em verdade.



A música é linda e deixa-nos a sonhar...

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Declaração de Voto

Porcaria - S. Gonçalo - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Declaração de Voto 

Quem habita o centro histórico de Amarante, ou quem dele faz piso para incursões e passeatas que devem ser sempre feitas a pé, sabe que Amarante, de uma maneira geral, não prima pela limpeza. Não é que não mereça estar aprimorada... merece... se merece... mas, ao que parece, Amarante continua a sofrer de grandes dois males, fora todos os outros!, a saber:

  • Amarante continua a albergar no seu seio gente porca até dizer chega, a bem dizer gente reca, que não tem qualquer problema em deitar o que quer que seja na via pública conspurcando a nossa casa comum, borrando, literalmente, a nossa cidade.
  • Amarante continua a não ter políticos locais que primem pelo asseio preocupando-se verdadeiramente com o asseio da cidade.

Hoje vou dedicar duas linhas a um problema crónico, problema que tem barbas... mas não é o Pai Natal - as ervas loucas que crescem a torto e a direito pelas artérias da cidade invadindo mesmo os seus espaços mais centrais.
Vai daí, e como se aproximam as eleições autárquicas, quero aqui deixar a garantia de que votarei em quem prometer, para cumprir!, arranjar uma cabrinha que paste pelo centro histórico da cidade não precisando ela de se ausentar do coração do velho burgo por falta de comida fresca. Acho eu. Porque ela existe por todo o lado... a ervinha fresca...

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Uma Aula Espectacular - Quizizz e Adobe Spark


Uma Aula Espectacular - Quizizz e Adobe Spark

Assim foi classificada a aula de hoje por alguns dos meus alunos que gostaram genuinamente de realizar o teste de diagnóstico de História, cada um no seu computador, respondendo às perguntas previamente feitas na aplicação Quizizz, com as perguntas e respostas todas baralhadinhas... para não haver tentações, seguido de imediato da sua correcção. Alguns alunos mais expeditos conseguiram mesmo iniciar/continuar o seu portefólio digital, que será realizado com recurso a uma aplicação maravilhosa chamada Adobe Spark e que será objecto de trabalho e avaliação em duas disciplinas - História e TIC.
O que mais me encanta nestas aplicações é mesmo a sua facilidade de realização, a sua versatilidade... a felicidade que provocam nos olhos dos meus alunos, o entusiasmo visível dentro da sala de aula, agora momentaneamente transferida para a Sala de TIC, a maravilhosa Sala dos Computadores.
Aqui vos deixo três exemplos de "capas" de portefólios digitais, escolhidas entre os treze modelos possíveis que o Adobe Spark disponibiliza e que eu vou construindo perante os meus alunos para que eles se familiarizem com a coisa. É claro que podemos sempre personalizar mais e mais... já que a nossa imaginação não tem limites... pois não?

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Eliminar Papel, Melhorar o Ambiente e Melhorar a Saúde dos Meus Alunos

Portefólios de História - E. B. 2/3 de Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Eliminar Papel, Melhorar o Ambiente e Melhorar a Saúde dos Meus Alunos

Enumerei, no título deste post, três grandes objectivos para este ano lectivo que decorrem da minha actividade docente e da reciclagem e adaptação permanente que todo o professor deve fazer ao longo da sua carreira profissional.
Curiosamente relembrei-me de imediato de uma outra arrumação, drástica, em que encostei às boxes acetatos maravilhosos que já não usava desde que comecei a utilizar as minhas apresentações em PowerPoint nas aulas, no longínquo ano de 2005/2006, depois de ter passado parte do Verão a virar esta ferramenta do avesso. Os alunos, que nesse ano frequentavam as minhas turmas de sétimo ano, foram as minhas cobaias experimentando os PPT ao vivo e a cores. E gostaram da experiência. E depois pediram-me que os partilhasse para que eles os pudessem consultar e daí nasceram as minhas páginas de recursos onde está alojado grande parte do meu trabalho ao longo de mais de uma década já que, eu, permanente insatisfeita, reciclo amiúde o trabalho que anteriormente dei por concluído e terminado.
Depois foi tempo de criar um manual on-line, em forma de blogue, e nasceu o História 3.º Ciclo, no ano de 2011 que já sofreu alterações devido à introdução das metas curriculares no tempo do ministro Nuno Crato. Pelo meio foram surgindo projectos vários, entre os quais o História em Movimento, o Clube História em Movimento e o blogue homónimo que deles decorre.
E eis que chego ao ano passado, ano em que pela primeira vez utilizei aplicações em contexto de sala de aula. Os alunos entraram-me literalmente a correr sala adentro, incapazes de esconder o entusiasmo perante uma aula de revisões e de preparação para o teste de avaliação que foi diferente e em que utilizei o Kahoot.
Entretanto fui para Florença durante uma semana, no âmbito de um Erasmus+ para professores e frequentei, no início de Agosto, uma formação em abordámos e explorámos inúmeras aplicações, as famosas APP, neste caso com aplicação em Educação, que nos ajudam a desmaterializar livros, cadernos, portefólios, testes, trabalhos de casa... e que muito contribuirão para a eliminação de resmas de papel gasto aos molhos todos os anos. Pelo caminho contribuiremos ainda para a melhoria do planeta... ai árvores, árvores!... e sei que contribuirei para a saúde dos meus alunos, poupando-lhes as costas do inacreditável peso que, dia após dia, transportam nas suas mochilas que lhes vergam as costas debaixo de pesos obscenos.
Mas, confesso, tal como tive saudades dos meus acetatos, também vou ter saudades dos portefólios físicos dos meus alunos...
C' est la vie...também não habito numa gruta, numa tenda ou num abrigo, nem tão pouco ando para aqui a produzir fogo chocando duas pedras entre si.
Certo?

domingo, 17 de setembro de 2017

O Crime Ambiental no Tâmega Rende

Crime Ambiental no Tâmega - S. Gonçalo -  Amarante
Fotografias de João Carvalho

O Crime Ambiental no Tâmega Rende

E rende há décadas. E queima as mãos de muitos decisores políticos neste país. Não queima?

A Palavra a José Emanuel Queirós.


PELO TÂMEGA SEJAMOS CLAROS E LIMPOS
Os problemas de eutrofização que o Tâmega actualmente evidencia e de que suas águas padecem não são de hoje! Acumulam no leito muitos mais anos de irresponsabilidade e negligência do que leva constituído o represamento da albufeira do Torrão, no distante ano da (des)graça de 1988. O crime do esgoto público é público e continuado em múltiplos, resultando na calamidade que afecta o rio, infesta o ambiente e ameaça a saúde pública.
Faz hoje (15/09) exactamente oito anos (2009-2017) que o rio Tâmega foi a matéria de uma conferência de imprensa realizada pela Quercus em Formão - Cepelos (Amarante) e onde, perante o estado de degradação das águas, foi solicitada «a pronta intervenção e investigação do Ministério Público, de modo a apurar as responsabilidades institucionais dos diversos intervenientes públicos e privados que levaram o rio Tâmega ao estado de degradação em que se encontra» (1). Até hoje!...
No ano seguinte (2010), com a massa de água do rio Tâmega a dar sinais de fermentação um relatório produzido sobre o estado do Tâmega (2) foi pela Câmara do Marco de Canaveses enviado a todas as autarquias ribeirinhas do Tâmega (câmaras e assembleias municipais), tendo sido endereçado às respectivas instituições responsáveis pelo ambiente e às mais altas instâncias decisórias do Estado Português.
Os alertas pelo Tâmega ecoaram nos órgãos de comunicação social sem que daí tivesse resultado qualquer procedimento institucional consequente, enquanto o rio soçobra no espelho ilegal mais realista dos desempenhos autárquicos promovidos nos domínios ambientais.
O Município de Amarante (Câmara e Assembleia Municipal) é conhecedor preferencial e insofismável da situação, até pelo seu contributo líquido para a morbidez induzida na massa de água, e só não conhecerá o que se passa quem não convive com o Tâmega, quem irresponsavelmente quer ignorar o problema ou eventualmente resida noutro planeta, o que não é o caso da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) nem da Região Hidrográfica do Norte, instituições do Estado tutelados pelo competente e sabedor Ministério do Ambiente.
Na verdade, e que haja conhecimento, no presente, não há novos factores perturbadores que tenham sido induzidos ao Tâmega, que constituam sobrecargas adicionais para o ecossistema ribeirinho, nem execuções que lhe tenham sido subtraídas desonerando-o de tamanhos encargos dissolventes, para além das efectivas descargas dos efluentes domésticos, industriais e agro-pecuários, drenando há décadas no eixo fluvial e em seus afluentes, da responsabilidade dos municípios ribeirinhos (da fronteira à foz!...), acrescidos das escorrências de lixiviados provenientes do aterro sanitário intermunicipal localizado em Codeçosso (Celorico de Basto), a montante de Amarante.
Sejamos claros: o rio Tâmega com seu leito estival não comporta tanta carga de merda como a que lhe é vertida sem qualquer tratamento prévio! Consequentemente, os resultados, em períodos de menores caudais, com mais horas de sol e maior aquecimento das águas – no Tâmega como em qualquer meio dulciaquícola lêntico ou semi-lêntico localizado em latitudes sub-tropicais como a que estamos – são sempre os mesmos: produção e libertação de metano na atmosfera, proliferação de maior densidade algal, maior densidade de cianobactérias e de microcistinas.
Haja nas instâncias decisórias do Estado Português (Governo e autarquias locais) quem, verdadeiramente, se interesse e se comprometa pelo rio Tâmega limpo!...


(
2) - Relatório «Rio Tâmega | Estado da situação»:



sábado, 16 de setembro de 2017

Partilha - Quizizz - Questionários


Partilha - Quizizz - Questionários

É uma das aplicações que trabalhei em Florença no âmbito de um Erasmus + maravilhoso que repetia já de seguida. A aplicação é do género da Kahoot, servindo para a elaboração de questionários que podem ser usados para fazer um teste rápido de diagnóstico, um teste formativo para aplicar no final de uma unidade ou de um conteúdo explorado em contexto de sala de aula, para trabalho de casa. Mas, sendo no mesmo género, tem características que a tornam, na minha opinião, mais apelativa. Assim de repente, não me obrigam a contar os caracteres nas perguntas e nas respostas; os alunos, quando respondem às questões, vêem-nas na totalidade, não vendo nos seus monitores somente cores; posso definir que quero o questionário todo baralhado na hora de o resolver na sala de aula por forma que os alunos não sejam tentados a espreitar as respostas dos vizinhos; o estudo estatístico que me dá é muito mais completo; posso marcar este trabalho como TPC... que todos os alunos o fazem pela certa!; posso definir o tempo limite de realização como entender... e a feitura de um questionário deste tipo é do mais rápido que há podendo eu pesquisar outros trabalhos já realizados por colegas que os definem como públicos "apoderando-me" deles apenas com um clique... todo, apenas parte, somente uma questão... poupando um trabalho doido de fazer tudo de raiz. Um senão: quase não existem trabalhos em português. Ou porque os professores portugueses não descobriram esta aplicação... ou porque não partilham os seus trabalhos. De resto, a ferramenta é muitíssimo intuitiva e qualquer pessoa a trabalha bem ao fim de.. vá lá!... 15 minutos!
Aqui deixo um dos meus primeiros quizizz, acabadinho de fazer, para o 7.º ano de escolaridade, no caso um teste de História. Empenada da minha mão direita e quase proibida de a usar seja para o que for, incluindo o manuseamento de canetas e afins, com sete turmas e três níveis... confesso que, para já, estes quizizz vão-me ser deveras úteis no meu dia-a-dia lá na escolinha.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Tâmega - Um Paraíso Perdido?

 
Cianobactérias Loucas no Tâmega - S. Gonçalo - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Tâmega - Um Paraíso Perdido?

A paisagem podia ser idílica... podia... água verde verdinha, vegetação luxuriante sombreando as margens de um rio, patinhos selvagens nadando livremente junto à penedia que outrora serviu lavadeiras muitas nas suas incursões ao rio, levando enormes alguidares nas cabeças pousados sobre rodilhas... e... e cianobactérias, que é o mesmo que dizer microrganismos unicelulares, procariontes e fotossintetizantes, também conhecidas pelo nome de algas azuis, que por estes dias proliferam loucas pelas águas de um rio determinante da identidade amarantina.
E o meu/teu/nosso rio continua assim... atolado delas/nelas... servindo de arma de arremesso entre gente alinhada à esquerda ou alinhada à direita... enfim, os dois lados dos partidos do chamado arco governativo.
Volto à carga - E se o rio, património de todos nós, habitantes planetários, servisse para nos unirmos na luta pela sua defesa?
Vai daí... eu voto Tâmega! E tu?
 
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