quinta-feira, 24 de julho de 2008


Moura - Barca - Amarante
Fotografia de Artur Matias de Magalhães

Mouros

Amo os Mouros. Tanto que já me misturei com eles pelas ruas de Nouakchott e de Nouadhibou. Tanto que às vezes me disfarço de Moura até aos meus interiores. E encarno o Sul. Encarno o Sul. Encarno o Sul. Vestindo de Azul... vestindo Azul... Azul...

5 comentários:

Raul Martins disse...

E se azul não existisse tu o inventavas... melhor, continuas a reinventá-lo.

rui disse...

Este blogue é talmente um rio, dois dias que me ausento e já tenho que navegar muitas milhas contra corrente para voltar à margem na que estive na última visita escutando o son agradábel das suas palavras a bater nas rochas. É um prodígio de fertilidade criativa. Felicitações.
E falando em velocidades, poder-se-ia dizer que para os mouros a vida avança coma uma duna e para nós como um rio. Custa mudar a água pela areia!

Anabela Magalhães disse...

Foi o tema de um dos meus primeiros posts. Volto a ele com frequência porque preciso.
É pura necessidade. De Azul.

Anabela Magalhães disse...

Que lindas imagens que me deixaste aqui no blogue, Rui.
E eu estou de acordo com as duas. Um rio inesgotável, por agora, ora manso, ora tumultuoso, foi no que este blogue se tornou.
Quanto aos mouros se moverem como uma duna e nós como um rio não poderia estar mais de acordo. Belíssima, belíssima imagem que aqui me deixaste para me pores a pensar mais uma vez.
E tu sabes quem ganha sempre no final?
Vai ver o Todra, que já correu alegremente para o oceano e acabou totalmente engolido pelas dunas algures no seu inglório percurso.
Poderemos nós ser submergidos?
Poderemos nós ser engolidos?
Prevejo-o, eu a optimista.
Bolas, Galego, vou ter de transformar isto num post!
Beijinhos

Raul Martins disse...

Estavas inspirado, Rui. E, Anabela, fazes bem em aproveitar para juntares o comentário do Rui e o teu, numa simbiose,para um post.Nós cá estamos para apreciar.

 
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