quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Dax - Sauveterre de Béarn




Orthez - França
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Museu de Brassenpouy - França
Fotografia de Artur Matias de Magalhães

Gasconha - França
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Dax - Sauveterre de Béarn

À saída de Dax o destino era Arcachón. Por duas razões. Uma era aquela coisa de que eu nunca tinha ouvido falar e que é a maior da Europa e a outra era o sr Armand que já teve direito a "post" neste blogue. Pois a casa de praia do sr. Armand situa-se em Arcachón e, segundo as indicações por ele escritas no cartão de visitas que me entregou na Líbia, é aí que ele se encontra até meados de Setembro. Isto se não andar por sítios esquisitos do planeta que o último postal que recebi andava ele a fazer uma viagem de sete meses pela Ásia!
Tentámos chegar à costa acima de Biarritz, já para fugir desta mítica estância balnear, mas a tarefa revelou-se impossível tais as monumentais filas que iam direitinhas às praias. E tentámos chegar a Arcachón mas, a 80 km, desistimos. As áreas de serviço a esbordar e filas de 20 km nas férias???? Nãaao!!! Saímos e fomos por estradas secundárias, sem movimento, através de uma zona de França chamada Forêt des Landes que pelo nome prometia ser alguma coisa de jeito mas que se revelou ser uma coisa simplesmente horrorosa. Esta zona é tudo menos interessante. Absolutamente plana, com extensos pinhais onde se vêem casas degradadas de longe a longe, com anexos feitos de chapa de zinco. As construções com um aspecto desmazelado e abandonado, os anúncios de restaurantes a corresponderem a restaurantes fechados. Acabámos por ir parar a um restaurante super rasca e porco onde a patroa fumava atrás do balcão em vez de limpar as mesas imundas à nossa volta, casas de banho imundas, as unhas da patroa imundas. E para cúmulo mal educada. Confesso que esperava mais do Parc Naturel des Landes de Gascogne! Cheguei mesmo a pensar "Estarei em França?"
Saímos dali rapidamente e dirigimo-nos aos Pirenéus Franceses. Parou de chover. A paisagem vai mudando e em plena Gasconha muda mesmo e melhora. As quintas onde se criam gansos para fazer o famoso "fois gràs" sucedem-se umas às outras. As paisagens têm agora relevos interessantes e estão cultivadas e tratadas. Nos Pirenéus a mudança é mesmo radical. Visitámos Orthez, vila muito interessante, e dirigimo-nos a Sauveterre de Béarn onde acabamos por arranjar quarto já nos arredores, no Manoir Theas, onde nos esperava um simpático acolhimento por parte da Mme. Caroline Allspach. Aqui deixo o link http://www.manoir-theas.com/
E a coisa esteve difícil. É que não há tanto alojamento disponível como em Espanha e às sete da "noite" já não se vê vivalma. País esquisito este onde à uma e meia já é muito tarde para almoçar e às nove da noite corres o risco de ficar em jejum até de manhã!

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